segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quadrados mágicos - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Tomemos um quadrado e dividamo-lo em 4, 9, 16... quadrados iguais — os quais denominaremos casas.
Em cada uma dessas casas, coloquemos um número inteiro. A figura obtida será um quadrado mágico quando a soma dos números que figuram numa coluna, numa linha ou sobre uma diagonal for sempre a mesma. Esse resultado invariável é denominado constante do quadrado, e o número de casas de uma linha é o módulo do quadrado.
   Os números que ocupam as diferentes casas de um quadrado mágico devem ser todos diferentes. No original desenho de Acquarone figura um quadrado mágico de módulo 3 com a constante igual a 15.
   É obscura a origem dos quadrados mágicos. Acredita-se que a construção dessas figuras constituía já, em época remota, um passatempo que prendia a atenção de um grande número de curiosos.
   Como os antigos atribuíam a certos números propriedades cabalísticas, era muito natural que vissem virtudes mágicas nos arranjos especiais desses números.
   Os quadrados mágicos de módulo ímpar, escreve Rouse
Bali,50 foram construídos na Índia em um período anterior à era
cristã, e introduzidos por Moschopoulos, apareceram na Europa
nos primeiros anos do século XV. Não poucos astrônomos e físicos
da Idade Média estavam convencidos da importância desses arranjos
numéricos. O famoso Cornélio Agrippa (1486-1535) construiu
quadrados mágicos com os módulos 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, que
representavam, simbolicamente, os sete astros que os astrólogos
daquele tempo denominavam planetas: Saturno, Júpiter, Marte,
Sol, Vênus, Mercúrio e Lua. Para ele o quadrado com uma casa
(módulo 1), tendo nessa casa única o número 1, simbolizava a unidade
e a eternidade de Deus, e como o quadrado com 4 casas não
podia ser construído, ele inferia desse fato a imperfeição dos quatro
elementos: o ar, a terra, a água e o fogo; posteriormente —

acrescenta ainda Rouse Bali — outros escritores afirmaram que esse quadrado devia simbolizar o pecado original. Agrippa, acusado
de exercer feitiçaria, foi condenado a um ano de prisão.
Os orientais, que apreciavam todos os fatos correntes da vida
sob o prisma da superstição, acreditavam que os quadrados
mágicos eram amuletos e serviam de preservativos de certas moléstias.
   Um quadrado mágico de prata, preso ao pescoço, evitava
o contágio da peste.
   Quando um quadrado mágico apresenta certa propriedade,
como, por exemplo, a de ser decomponível em vários quadrados
mágicos, é denominado um quadrado hipermágico.
Entre os quadrados hipermágicos podemos citar os quadrados
diabólicos. São assim denominados os quadrados que continuam mágicos quando transportamos uma coluna ou uma linha de um lado para o outro.
   Entre os quadrados mágicos singulares, poderíamos citar os
bimágicos e os trimágicos.
   Denomina-se bimágico o quadrado que continua mágico
quando elevamos todos os seus elementos ao quadrado. Trimágico é aquele que não perde a sua propriedade quando elevamos os seus elementos ao cubo. Para a construção dos quadrados mágicos, há diversos processos.
   Em 1693, Frenicle de Barry publicou um estudo sobre os quadrados mágicos, apresentando uma lista completa de 880 quadrados mágicos de módulo igual a 9.

A numeração entre os selvagens - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Os tamanis do Orenoco têm nomes de etimologia desconhecida para os números até quatro;52 já o número cinco é expresso por uma palavra que significa na linguagem corrente mão inteira; para indicar seis empregam a expressão um de outra mão; o sete, dois de outra mão. E assim vão formando sucessivamente os números até dez, que é designado por duas palavras: duas
mãos. Para o onze, apresentam eles as duas mãos e mostram um pé, enunciando uma frase que poderíamos traduzir: um do pé; o doze seria dois do pé; e assim por diante, até quinze, que corresponderá
precisamente à frase: um pé inteiro. O número dezesseis tem uma formação interessante, pois é indicado pela frase um do outro pé; passando ao dezessete, diriam dois do outro pé, e do mesmo modo iriam formando os outros números inteiros até vinte, que é tevin itóto, isto é, um índio. O número seguinte ao tevin itóto, o vinte e um, para os filhos do Orenoco, corresponde à expressão: uma das mãos de outro índio.
   Método semelhante é usado entre os groenlandeses, para os quais o numeral cinco é tatdiimat (mão); seis é arfinek ottausek (um sobre outra mão); vinte é inuk navdlugo (um homem completo). Vale a pena citar aqui, a título de curiosidade, a maneira pela qual os naturais da Groenlândia exprimem o número cinquenta e três. Esse número é expresso por uma frase que quer dizer literalmente: três dedos do primeiro pé do terceiro homem!
   Em grande número de tribos brasileiras:53 cairiris, caraíbas, carajás, coroados guakis, júris, omaguas, tupis etc, aparecem, com algumas variantes, os numerais digitais: os omaguas empregam a palavra pua, que significa mão, para exprimir também cinco, e com a palavra puapua indicam dez; os júris, com a mesma frase, indicam, indiferentemente, homem ou cinco. Segundo Balbi, os guaranis dizem po-mocoi (duas mãos) para dez e po-petei (uma mão) para cinco.
   No Bakahiri há nomes especiais para designar os números um, dois e três; o quatro é formado pela expressão dois e dois; o cinco é indicado por uma frase que significa dois e dois e um; analogamente formam o número seis, dizendo: dois e dois e dois. Desse número (6) em diante, limitam-se a mostrar todos os
dedos da mão (como aliás já faziam para os primeiros números), e depois todos os dedos dos pés, apalpando-os vagarosamente, dedo por dedo, demorando-se no dedo correspondente ao número.
   É um exemplo admirável de uma língua onde o gesto indica o número, não havendo vocábulos próprios, senão para os três primeiros cardinais. E mesmo em relação à existência de vocábulos especiais para esses primeiros (um, dois, três) há dúvidas, pois Von den Steinen declara que na primeira viagem ouviu o numeral três expresso por uma palavra que significava, propriamente, dois e um; mais tarde, 1887, ao realizar uma segunda viagem, ouviu o mesmo número (3) indicado por outra forma, sobre cuja etimologia nada conseguiu apurar.

O numero 100 - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Escrever uma expressão igual a 100 e na qual figurem, sem repetição, os 9 algarismos significativos.
Eis duas das soluções apresentadas para esse problema,
Clique e arraste entre as figuras abaixo para verificar a resposta:

₢    1 0 0 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 x 9       ou        100 = 91 + 5742 / 638   ₢

   Agora ache o numero 100 usando apenas 4 noves...

₢   100 = 99 + 9 / 9   ₢

   E ache o numero 100 empregando sete vezes o algarismo 8...

₢   100 = 88 + 8 / 8 + 88 / 8  

O problema do xadrêz - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

  Esta é a versão completa de uma charada matemática que ja postei aqui de forma resumida. O texto é um pouco longo mas muito interessante. A versão simples esta nomeada de " O rei e o xadrêz ".


Diz uma antiga lenda que Lahur Sessa ofereceu
ao rei Iodava, senhor de Taligana, o jogo de xadrez
por ele inventado. O monarca, encantado com
o maravilhoso presente, quis dar a Sessa uma recompensa.

   E, dirigindo-se ao jovem brâmane, disse-lhe: — Quero recompensar-te, meu amigo, por este maravilhoso
presente que de tanto me serviu para alívio das velhas angústias. Dize-me, pois, o que desejas para que eu possa, mais uma vez, demonstrar o quanto sou grato para com aqueles que se mostram dignos de prémios.
   As palavras com que o rei traduzia o generoso oferecimento deixaram Sessa imperturbável. A sua fisionomia serena não traiu a menor emoção, a mais insignificante mostra de alegria ou surpresa. Os vizires olhavam-no atônitos e entreolhavam-se pasmados diante da apatia de uma cobiça a que se dava o direito da
mais livre expansão. 
— Rei poderoso! — exclamou o jovem. — Não desejo, pelo presente que hoje vos trouxe, outra recompensa, além da satisfação de ter proporcionado ao senhor de Taligana um passatempo
agradável que lhe vem aligeirar as horas dantes alongadas por uma tristeza acabrunhante. Já estou, portanto, sobejamente aquinhoado e outra qualquer paga seria excessiva. 
   Sorriu desdenhosamente o bom soberano ao ouvir aquela resposta que refletia um desinteresse tão raro entre os ambiciosos hindus. E, não crendo na sinceridade das palavras de Sessa, insistiu: 
— Causa-me assombro a tua simplicidade e o teu desamor
aos bens materiais, ó moço! A modéstia, quando excessiva, é como o vento que apaga o archote, deixando o viandante nas trevas de uma noite interminável. Para que possa o homem vencer os múltiplos obstáculos que se lhe deparam na vida, precisa ter o espírito preso às raízes de uma ambição que o encaminhe a um
ideal qualquer. Exijo, portanto, que escolhas, sem mais demora, uma recompensa digna da tua valiosa oferta. Queres uma bolsa cheia de ouro? Desejas uma arca repleta de jóias? Já pensaste em possuir um palácio? Almejas a administração de uma província? Aguardo a tua resposta por isto que à minha promessa
está ligada a minha palavra!
— Recusar o vosso oferecimento depois de vossas últimas palavras — respondeu Sessa — seria menos uma descortesia do que desobediência ao rei. Vou, pois, aceitar pelo jogo que invente uma recompensa que corresponda à vossa generosidade; não desejo, contudo, nem ouro nem terras ou palácios. Peço o meu pagamento em grãos de trigo. 
— Grãos de trigo? — exclamou o rei, sem ocultar o espanto que lhe causava semelhante proposta. — Como poderei pagar-te com tão insignificante moeda? 
— Nada mais simples — elucidou Sessa. — Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois, pela segunda; quatro, pela terceira, oito, pela quarta; e, assim, dobrando sucessivamente até a sexagésima quarta e última casa do tabuleiro. Peço-vos, ó rei, de acordo com a vossa magnânima oferta, que autorizeis o pagamento em grãos de trigo, e assim como indiquei! 
   Não só o rei como os vizires e venerandos brâmanes presentes riram-se estrepitosamente ao ouvir a estranha solicitação do tímido inventor. A desambição que ditara aquele pedido era, na verdade, de causar assombro a quem menos apego tivesse aos lucros materiais da vida, O moço brâmane, que bem poderia obter do rei um palácio ou uma província, contentava-se com grãos de trigo! 
— Insensato! — exclamou o rei. — Onde foste aprender tão grande desamor à fortuna? A recompensa que me pedes é ridícula. Bem sabes que há, num punhado de trigo, um número incontável de grãos. Deves, compreender, portanto, que com duas ou três medidas de trigo eu te pagarei, folgadamente, consoante o teu  pedido, pelas sessenta e quatro casas do tabuleiro. É certo, pois, que pretendes uma recompensa que mal chegará para distrair, durante alguns dias, a fome do último "pária" do meu reino. Enfim, visto que minha palavra foi dada, vou expedir ordens para que o pagamento se faça imediatamente conforme teu desejo. 
   Mandou o rei chamar os algebristas mais hábeis da corte e ordenou-lhes que calculassem a porção de trigo que Sessa pretendia. Os sábios matemáticos, ao cabo de algumas horas de acurados estudos, voltaram ao salão para submeter ao rei o resultado completo de seus cálculos.
   Perguntou-lhes o rei, interrompendo a partida que então jogava:
— Com quantos grãos de trigo poderei, afinal, desobrigarme
da promessa que fiz ao jovem Sessa?
— Rei magnânimo — respondeu o mais sábio dos geômetras.
— Calculamos o número de grãos de trigo que constituirá o pagamento pedido por Sessa, e obtivemos um número49, cuja grandeza é inconcebível pela imaginação humana. Avaliamos, em seguida, com o maior rigor, a quantos sacos corresponderia esse total de grãos, e chegamos à seguinte conclusão: a porção de trigo que deve ser dada a Lahur Sessa equivale a uma montanha que tendo por base a cidade de Taligana, fosse cem vezes mais alta do que o Himalaia! A Índia inteira, semeados todos os seus campos, taladas todas as suas cidades, não produziria, num século, a quantidade de trigo que, pela vossa promessa, cabe, em
pleno direito, ao jovem Sessa!
   Como descrever aqui a surpresa e o assombro que essas palavras causaram ao rei ladava e a seus dignos vizires? O sobera no hindu via-se, pela primeira vez, diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada.
   Lahur Sessa — rezam as crónicas do tempo —, como bom súdito, não quis deixar aflito o seu soberano. Depois de declarar publicamente que abria mão do pedido que fizera, dirigiu-se respeitosamente ao monarca e assim falou:
— Meditai, ó rei, sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes repetem: Os homens mais avisados iludemse, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de honra por uma dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado e o que muito pondera e pouco promete! Após ligeira pausa, acrescentou: — Menos aprendemos com a ciência vã dos brâmanes do que com a experiência direta da vida e as suas lições de todo o dia, a toda hora desdenhadas!
O homem que mais vive, mais sujeito está às inquietações morais, mesmo que não as queira. Achar-se-á ora triste ora alegre; hoje fervoroso, amanhã tíbio; já ativo, já preguiçoso; a compostura alternará com a leviandade. Só o verdadeiro sábio, instruído nas regras espirituais, eleva-se acima dessas vicissitudes, paira
por sobre todas essas alternativas. Essas inesperadas e tão sábias palavras calaram fundo no espírito do rei. Esquecido da montanha de trigo que, sem querer, prometera ao jovem brâmane, nomeou-o seu primeiro-vizir. E Lahur Sessa, distraindo o rei com engenhosas partidas de xadrez e orientando-o com sábios e prudentes conselhos, prestou os mais assinalados benefícios ao seu povo e ao país para maior segurança do trono e maior glória de sua pátria.

Lugar para o 6 - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Tomemos o número 21578943 no qual figuram todos os algarismos significativos com exceção do 6.
Se multiplicarmos esse número por 6, vamos obter um resultado muito interessante. É um número formado por todos os algarismos, inclusive o próprio 6.

21578943 x 6 = 129473658

  Um curioso das transformações numéricas observou que os algarismos mudaram de posição de modo a permitir que o 6 pudesse aparecer no produto. Foi, afinal, uma espécie de "gentileza" que os algarismos do multiplicando quiseram fazer ao algarismo único do multiplicador.

Epitáfio de Diofanto - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um problema da antologia grega apresentado sob a forma curiosa de epitáfio: "Eis o túmulo que encerra Diofanto — maravilha de contemplar! Com um artifício aritmético a pedra ensina a sua idade:" "Deus concedeu-lhe passar a sexta parte de sua vida na juventude; um duodécimo na adolescência; um sétimo, em seguida, foi passado num casamento estéril. Decorreram mais cinco anos, depois do que lhe nasceu um filho. Mas esse filho — desgraçado e, no entanto, bem amado! — apenas tinha atingido a metade da idade de seu pai e morreu. Quatro anos ainda, mitigando a própria dor com o estudo da ciência dos números, passou-os
Diofanto, antes de chegar ao termo de sua existência." Em linguagem algébrica, o epigrama da antologia seria traduzido pela seguinte equação do 1? grau:

x/6 + x/12 + x/7 + 5 + x/2 + 4 = x

na qual x representa o número de anos que viveu Diofanto.

A coroa de Hierão - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Hierão, rei de Siracusa, no ano de 217 a.C, mandou ao seu ourives 10 libras de ouro para a confecção de uma coroa que ele desejava oferecer a Júpiter. Quando o rei teve a obra acabada, verificou que ela tinha as 10 libras de peso, mas a cor do ouro inspirou-lhe a desconfiança de que o ourives tivesse ligado prata com o ouro. Para pôr a limpo a dúvida, consultou Arquimedes, matemático famosíssimo. Arquimedes, tendo achado que o ouro perde na água 52 milésimos do seu peso, e a prata, 99 milésimos, procurou saber o peso da coroa mergulhada na água e achou que era de 9 libras e 6 onças; com estes três dados, descobriu a quantidade de prata que tinha a coroa.
   Quem nos poderá calcular a quantidade de ouro e de prata que continha o presente destinado ao deus dos deuses? Há, em relação a esse problema, uma lenda muito curiosa: Conta-se que Arquimedes pensou muito tempo sem poder resolver o problema proposto pelo rei Hierão. Um dia, estando no banho, descobriu o modo de solucioná-lo, e, entusiasmado, saiu dali a correr para o palácio do monarca, gritando pelas ruas de Siracusa: Eureca! Eureca! — o que quer dizer: Achei! Achei!

Desafio gráfico do dominó

sábado, 28 de maio de 2011

Desafio com palavras dos seis países


Para verificar a resposta, clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.
₢  letra N: Angola, Nepal, Bennin, Noruega, Panamá e China. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O massacre dos Judeus - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   O historiador Josefo, governador da Galiléia, que resistiu heroicamente ao ataque das legiões de Vespasiano, sendo, afinal, vencido, refugiou-se numa caverna com 40 judeus patriotas. Sitiados pelos romanos, decidiram todos antes matarem-se do que se entregarem aos inimigos. Formaram-se em roda, e contaram 1, 2 e 3, e todo aquele em que caía o número 3 era morto.
   Em que lugar, devia estar Josefo para escapar a esta horrenda matança?

OBS: A contagem de 3 em 3 continuou dando voltas na roda até que sobraram menos de 3 pessoas, então conclui-se que somente em duas posições na roda houve sobreviventes...

Para verificar a resposta, clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

  A solução desse problema pode ser obtida facilmente com auxílio de um dispositivo prático: basta escrever em roda 41 números, e, começando pelo primeiro, cancelar com um traço cada número de 3 em 3.
Depois de passar por todo o quadro, continuar do mesmo modo a contar, não tomando mais em consideração os números cancelados, porque estes passam a representar os soldados mortos. Findo o trabalho, vê-se que só dois judeus escaparam àquele morticínio: foram os que se achavam nos lugares 16 e 31. Um desses lugares privilegiados escolhera para si o governador Josefo, o qual em vez de matar o seu companheiro e depois sui-cidar-se, resolveu entregar-se, com todas as garantias, a Vespasiano. Eis uma lenda que parece datar do século I da era cristã.   ₢

Os sete navios - Livro matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Certa vez, já lá vão alguns anos, por ocasião de um congresso científico, e no fim de um almoço em que se encontravam reunidos vários matemáticos conhecidos, alguns deles ilustres, pertencentes a diversas nacionalidades, Eduardo Lucas anuncioulhes, inesperadamente, que lhes ia propor um problema de matemática,
e dos mais difíceis.
— Suponho — começou o ilustre geômetra —, é, infelizmente, simples suposição, que todos os dias, ao meio-dia, parte do Havre para Nova York um navio e que, à mesma hora, um paquete da mesma companhia parte de Nova York para o Havre. A travessia é feita sempre em sete dias, tanto num sentido como no outro.
   Quantos navios dessa companhia, seguindo a rota oposta, encontra, em caminho, o paquete que parte do Havre hoje ao meio-dia?  Você saberia responder?

Para verificar a resposta, clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢  É, pois, certo que um vapor, tendo partido do Havre no dia 9 chega a Nova York no dia 16, encontra-se
no mar com 13 barcos, mais o que entra no Havre no momento da partida, e mais o que sai de Nova York no momento da chegada, isto é, 15 ao todo.  ₢

Ilusão óptica dos círculos ?

Curiosidades com produtos matemáticos - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   As potências inteiras de 11 não deixam de chamar a nossa
atenção e podem ser incluídas entre os produtos curiosos.
11 x 11 = 121
11 x 11 x 11 = 1331
11 x 11 x 11 x 11 = 14641


   Disposição não menos interessante apresentam os algarismos
dos números 9, 99, 999 etc. quando elevados ao quadrado:
92 = 81
992 = 9801
999: = 998001
9999- = 99980001


   Vale a pena observar que o número de noves à esquerda é
igual ao número de zeros que ficam entre os algarismos 8 e 1.

Defeitos nos problemas formulados pela banca

   São frequentemente apresentados aos alunos ou concurseiros problemas
cuja verificação nos fatos da vida prática deixaria mal o
professor que os formulasse. Como exemplo deste caso, podemos
relembrar os famosos problemas sobre "construção de um
muro" ou sobre "fabrico de pano" por certo número de operários.
   Preparados sem a preocupação de adaptá-los à realidade,
acabam se tornando ridículos.
   Seja, por exemplo; 3 operários fazem um muro de 40m de
comprimento, 2m de altura e 0,25m de espessura em 15 dias; quantos
dias serão necessários para que 4 operários executem um muro
de 35m de comprimento, l,5m de altura e 0,20m de espessura?
   O resultado aritmético dessa "regra de três" dará, evidentemente,
uma solução expressa por um número de dias inferior a
15. Todavia, qualquer pedreiro rir-se-á do resultado, porque, para
fazer-se um muro de 0,20m em vez de 0,25m de espessura, gasta-
se muito mais tempo. E a razão é simples: 0,25m é a espessura
correspondente ao comprimento do tijolo; para a espessura de
(0,20m) que é um pouco menor, impõe-se o trabalho de quebrar
os tijolos segundo o comprimento desejado, o que vai exigir, para
a execução da obra, um espaço de tempo muito maior.
   A mesma disparidade entre a solução matemática e o resultado
real ocorre com o problema relativo ao fabrico do pano:
"Se tantos operários fazem certo número de metros de pano de
l,50m de largura em dado prazo, qual o tempo para, mantidas
as demais condições, se fabricar pano de 0,20m de largura?" O
resultado aritmético seria de menos de metade do tempo, ao passo
que na prática o tempo é, rigorosamente, o mesmo, porquanto
o tear não trabalha mais rapidamente em função da largura
do tecido.
   Assim como estes, inúmeros outros são os casos em que o
organizador de problemas se deve documentar previamente para
evitar absurdos sem conta.

O puzzle lógico mais difícil de sempre

   O especialista em puzzles Raymond Smullyan inventou um puzzle lógico que não tem adversários que eu conheça para o título de Puzzle Lógico Mais Difícil de Sempre. Eis...

   Três homens, A, B e C chamam-se, numa certa ordem, Verdadeiro, Falso e Aleatório. O Verdadeiro diz sempre verdades, o Falso diz sempre falsidades, mas se o Aleatório diz verdades ou falsidades é uma questão completamente aleatória. A sua tarefa é determinar as identidades de A, B e C fazendo três perguntas de resposta “sim”/”não”; cada pergunta tem de ser feita a exatamente um homem. Os homens compreendem português, mas responderão a todas as perguntas na sua própria língua, na qual as palavras para “sim” e “não” são “da” e “ja,” mas você não sabe o que cada uma significa. Barbadinha então? mãos a obra...
  

sábado, 14 de maio de 2011

Top 10 postagems mais vizualizadas dos últimos 12 meses

Eis as postagems mais acessadas dos últimos 12 meses com links:

1° lugar - Mensagem subliminar nos gibis do x-man - 3845 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/10/mensagem-subliminar-nos-gibis-do-x-men.html

2° lugar - Ilusão das espirais coloridas - 2272 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/ilusao-das-espirais-coloridas.html

3° lugar - Ilusão ambígua do leão e rato - 1144 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/ilusao-ambigua-do-leao-e-rato.html

4° lugar - Matchsticks, o jogo dos palitos de fósforo - 567 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/matchsticks-jogo-dos-palitos-de-fosforo.html

5° lugar - Teste de raciocínio lógico, 10 questões - 546 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/teste-de-raciocinio-logico-10-questoes.html

6° lugar - Ilusão gradiente de cores - 394 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/ilusao-gradiente-de-cores.html

7° lugar - Mensagem subliminar no filme do rei leão - 274 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/10/mensagem-subliminar-no-filme-do-rei.html

8° lugar - Jogo roda das esmeraldas coquetel - 264 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/roda-das-esmeraldas-coquetel.html

9° lugar - Desafio ligue os pontos - 260 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/desafio-ligue-os-pontos.html

10° lugar - Ilusão óptica dos círculos - 254 visualizações
http://supercuca.blogspot.com/2010/06/ilusao-de-optica-dos-circulos.html

OBS: Esta é uma competição exclusiva das postagens mais antigas, pois dificilmente uma postagem mais atual conseguiria figurar nesta classificação, portanto irei postar esta classificação com mais frequência, aguardem.

Desafio gráfico do dado aberto - visão espacial

Aviso aos leitores

   Venho informar que são diversas as fontes do material postado neste blog, citamos algumas:
LIVROS, REVISTAS, BLOGS, SITES, GRUPOS DO ORKUT, FONTES PESSOAIS, ENTRE OUTRAS.
   Isso tudo para trazer aos leitores um conteúdo baseado em qualidade e quantidade. Se alguém se sentir ofendido por plágio, primeiro, que prove ser original o seu conteúdo e estarei retirando o material citado. Já aproveito para informar que autorizo a cópia de qualquer postagem deste blog, inclusive as de minha fonte pessoal, pois acredito que, quando se trata de um material de apoio a aprendizagem e exercício intelectual, quanto mais fontes disponíveis, melhor...obrigado a todos, deixem seus comentários.

Desafio matemático do cofre do professor Matrix

Desafio gráfico de peso

Desafio da queima das velas

    Num dia de tempestade, faltou luz e Rodrigo resolveu acender duas velas. Quando a luz voltou, ele apagou as velas. Elas tinham o mesmo tamanho, sendo que a primeira tinha autonomia de 3 horas, enquanto que a segunda tinha autonomia de 5 horas. Depois de apagadas, Rodrigo percebeu que o resto de uma tinha o dobro do resto da outra. Quanto tempo Rodrigo ficou sem luz?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢ 
Temos que admitir que a queima delas é constante. Logo, podemos dizer que o comprimento da vela em cada instante é uma função polinomial do 1º grau (função afim).
Consideremos:
v1 → velocidade de queima da vela 1 (V1)
v2 → velocidade de queima da vela 2 (V2)
x → comprimento das velas
t →  tempo que faltou luz (o queremos saber)
Quando a luz voltou a vela V1 estava com comprimento x´ e a vela V2 com comprimento 2x' (o enunciado afirma que uma tinha o dobro do resto da outra). Note que a V1 queima mais rápido que a vela V2. Lembrando que v = d/t, temos:
Desafio_11_-_Queima_de_velas_I_-_Microsoft_Word_2
Igualando a eq. I com a eq. II, temos:
Desafio_11_-_Queima_de_velas_I_-_Microsoft_Word_3
Substituindo x' na eq. I, temos:
Desafio_11_-_Queima_de_velas_I_-_Microsoft_Word_4
Portanto, Rodrigo ficou sem luz aproximadamente 2 horas e 8 minutos.  ₢

Desafio matematico da pista circular

   O recém-contratado Lance Stroll, de 11 anos, é a mais nova promessa da Ferrari. O garoto canadense participa de um programa de treinamento para futuros pilotos e já surpreendeu. Segundo comunicado da marca italiana, ele superou um de seus pilotos oficiais em uma prova de kart que contou com a presença de Felipe Massa e Fernando Alonso.
 
   Vamos supor que Lance Stroll percorreu várias vezes uma pista circular de 1 km de raio até consumir todo o combustível do seu carro de testes. No início da corrida, o carro usado por ele possuía 150 litros de combustível no tanque. O consumo é de 1 litro de combustível para cada 1,5 km rodados. Pergunta-se: quantas voltas completas o piloto percorreu?

Fonte http://www.autodiario.com.br/ em 16/07/2010.

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢   Vamos considerar n o número de voltas dadas pelo piloto Lance Stroll.
O comprimento de uma circunferência de raio R é dado por 2πR.
Como o raio da pista é R = 1 km, temos:
C = 2.π.1 = 2π. Assim sendo, podemos dizer que uma volta completa tem 2π km de comprimento.
Como o piloto deu n voltas, a distância total percorrida é:
Ct = 2.π.n
Como carro consome 1 litro por cada 1,5 km rodados e o tanque possui 150 litros de combustível, a autonomia é de 150.1,5 = 225 km. Logo, ele pode correr 225 km.
Assim sendo, podemos fazer (considerando π = 3,14):
2.π.n = 225 km
Nmero_de_voltas_numa_pista_circular_-_Microsoft_Word_2
Queremos o número de voltas completas. Logo, a resposta é 35 voltas.   ₢

Desafio lógico e matemático do dinheiro multiplicado

   Antônio era um gaúcho muito cético. Não acreditava em Deus e não tinha nenhuma crença. Os amigos dele sempre diziam que ele deveria ir a uma igreja e pedir a Deus que lhe acendesse a chama da fé divina.
   Num certo dia, resolveu entrar numa igreja para verificar se realmente os Santos lhe atenderiam, pois estava com dificuldades financeiras.
   Já dentro da igreja, dirigiu-se ao altar de Santo Antônio e falou:
- Se o senhor, santo milagroso que dizem que é, dobrar a quantia que tenho no bolso, lhe darei R$ 20,00.
   Antônio botou a mão no bolso e viu que o seu desejo foi atendido. Surpreendido pelo acontecido, deu os R$ 20,00 prometido.
   Animado, se dirigiu ao altar de São Paulo e lhe falou:
- Dobre a quantia que tenho no bolso e lhe darei R$ 20,00.
   Novamente, Antônio colocou a mão no bolso e, verificando que São Paulo atendeu seu pedido, lhe deu os R$ 20,00.
   Empolgado, foi em direção ao altar de São Pedro e disse outra vez:
- Dobre a quantia que tenho no bolso e lhe darei R$ 20,00.

   São Pedro atendeu ao pedido, Antônio deu os R$ 20,00 e, exultante de alegria, percebeu que ficou com o triplo da quantia inicial.

  Qual a quantia que Antônio tinha inicialmente?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢    Vamos representar por V o valor que Antônio tinha inicialmente no bolso.
O Santo Antônio dobrou a quantia V e ele lhe deu R$ 20,00.
Portanto, ele ficou com 2V - 20.

Esta nova quantia 2V - 20 foi dobrada pelo São Paulo e ele lhe deu R$ 20,00.
Portanto, ele ficou com 2(2V - 20) - 20.

Esta quantia de 2(2V - 20) - 20 foi dobrada pelo São Pedro que recebeu R$ 20,00.
Portanto, ele ficou com 2[2(2V - 20) - 20] - 20.

Como Antônio ficou com o triplo da quantia inicial, podemos fazer:

2[2(2V - 20) - 20] - 20 = 3V

Vamos agora resolver esta equação, que é de 1º grau:
2[4V - 40 - 20] - 20 = 3V
2[4V - 60] - 20 = 3V
8V - 120 - 20 = 3V
8V - 140 = 3V
8V - 3V = 140
5V = 140
V = 140/5 = 28

Concluímos que Antônio possuía inicialmente R$ 28,00.  

Explicando o famoso desafio do buraco no triângulo

  Quem ja se deparou com este problema e não é um matemático deve ter ficado com cara de tacho. Já postei este desafio com uma breve explicação. Agora vamos a uma explicação mais detalhada, os créditos são do site matematica.com.br, que faz um belo trabalho...valeu

Vamos calcular a tangente do menor ângulo α do triângulo de cor vermelha da figura 1:
Buraco_no_tringulo-21-_Microsoft_Word
Agora vamos calcular a tangente do menor ângulo, que deve ser também α, do triângulo de cor verde da figura 2:

Buraco_no_tringulo23-_Microsoft_Word
Observe que as tangentes desses triângulos são diferentes. Logo, os ângulos são diferentes.
A figura 1 e 2 não são triângulos, pois a falsa "hipotenusa" (que corresponde ao lado oposto ao ângulo reto) não é uma linha reta.
Buraco_no_tringulo-24-_Microsoft_Word_
Concluímos que o buraco que surge no meio da figura 2 é uma ilusão causada pela diferença de ângulos.

Problema lógico dos três caminhos

    Ao chegar numa encruzilhada, Alice deparou-se com 3 placas de orientação.
Alice sabe que apenas uma placa é verdadeira.
Pergunta-se;
   Qual o caminho correto?
Desafio_dos_caminhos 

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.
₢   Se o caminho certo fôsse o 1, teríamos as placas 1 e 2 com informação verdadeira, o que contraria o enunciado. Mas se o caminho correto fôsse o 3, novamente teríamos duas placas verdadeiras (as placas 2 e 3). Logo, o caminho correto é o 2 e a única placa verdadeira é a 3.   ₢

Desafio de lógica e pensamento lateral da fronteira

    Pedro é brasileiro e deseja entrar num país chamado Paraísum de forma clandestina. As pessoas desse país também falam português. É noite e o único meio para ingressar é atravessando uma ponte, com um tempo de travessia de 10 minutos.
    Bem no meio desta ponte há um guarda fronteirista, proibindo a travessia durante a noite. Quando alguém tenta passar, ele manda essa pessoa de volta. Esse guarda, no entanto, passa 5 minutos dormindo e 5 acordado.
    Como Pedro poderá chegar no Paraisum?


Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.


    No exato momento em que o guarda começa a dormir, Pedro começa a cruzar a ponte. Quando falta alguns segundos para o guarda acordar, ele volta e começa a caminhar de volta ao Brasil.
O guarda, acordando e vendo isso, pensa que Pedro já passou por ele e está indo de Paraisum ao Brasil e manda voltar. Dessa forma ele consegue seu intento que é ir para Paraisum. 
  ₢

Desafio de pensamento lateral do homem no deserto

   Um homem é encontrado morto por desidratação no meio do deserto do Saara, sem nenhum veículo por perto (nem carro, nem avião).
   Ele encontra-se totalmente nu e com um pequeno palito na mão.    Nota-se que o corpo não apresenta sinais de violência.
   Como aconteceu isto? Quem o matou?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.


   Como o homem estava no meio do deserto de Saara (sem carro nem avião por perto), ele não podia ter chegado lá a pé. Logo, ele veio pelo ar, num balão.
Neste balão deviam ter pelo menos três pessoas, pois o balão deve ter perdido altitude, pelo excesso de peso das pessoas.
Com o balão caindo, resolveram jogar fora o peso excedente, inclusive as roupas de cada um. Mesmo assim, continuavam a perder altitude.
Resolveram então a jogar uma das pessoas para fora do balão. Tiraram a sorte no palito. Bem, daí se explica a pequena palhinha. 

Quando que MIL náo é igual a 1000 - charada matematica

   Como podemos provar que Mil não é 1000?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.


₢    MIL não é 1000, na numeração romana. Veja: M = 1000  IL = 49
   Assim, temos MIL = 1049   ₢

Lei do ditador - desafio de lógica

   Um ditador deseja reduzir a quantidade de mulheres no seu país, pois acredita que elas não produzem nada para o crescimento de sua nação. Para isso, ditou a seguinte lei:
  "O casal não pode ter mais filhos se o primeiro concebido for mulher. No entanto, devem continuar a conceber filhos enquanto forem homens."
   Por exemplo, o casal que tenha o primeiro filho homem, deve tentar um segundo filho. Se for mulher, não deve ter mais filhos.
   O ditador, pensa que dessa forma, uma família pode ter 5 filhos, sendo 4 homes e uma mulher. Mas nenhuma família terá 5 filhas mulheres.
   Esta lei fará com que a população feminina se reduza?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢   Na verdade, a população feminina NÃO se reduzirá.
   De acordo com a lei ditada, não haverá casais com 4 filhas e um filho (nesta ordem) e também não haverá casais com um filha e 4 filhos (nesta ordem).
Vejamos uma situação em que o casal tem 4 crianças, num país sem restrições, em que H é um filho homem e M é uma mulher. Podemos ter as seguintes situações:
HHHH - HHHM - HHMH - HHMM
HMHH - HMHM - HMMH - HMMM
MHHH - MHHM - MHMH - MHMM
MMHH - MMHM - MMMH - MMMM

   No país do ditador, as 16 famílias descritas acima, teriam os seguinte filhos:
HHHH - HHHM - HHM - HHM
HM - HM - HM - HM
M - M - M - M
M - M - M - M
   Logo, existem 15 homens (filhos) e 15 mulheres (filhas)
   Esta situação se aplica a qualquer números de crianças que uma família venha a ter.
Detalhe: como a lei do ditador obriga aqueles que ainda não tiveram filhas (mulher) continue a conceber crianças, a situação dos filhos HHHH obriga a este casal ter uma mulher (HHHHM). Logo, teremos 16 mulheres e 15 homens.   ₢

Desafio lógico da formiga e da abelha

   Num jardim de uma bela casa viviam a abelha Bee e a formiga Ant, amigas inseparáveis com características peculiares. A abelha Bee mente segundas, terças e quartas-feiras, enquanto que a sua amiga Ant mente às quintas, sextas e sábados. Nos dias que não mentem, eles dizem a verdade.
   Certa vez, num encontro, a abelha Bee e a formiga Ant conversaram:
- Olá, Bee! Ontem eu menti - disse a formiga Ant.
- Olá, Ant! Eu também menti ontem - retrucou a abelha Bee.
   Em que dia aconteceu esse encontro?


Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢   Esse encontrou foi numa quinta-feira. A explicação é a seguinte: já que era dia da formiga Ant mentir, ela estava mentindo que havia mentido no dia anterior e a abelha Bee falava a verdade.   ₢

Soma que da 12 - charada matematica

   Qual é a soma que tem como total o número 12, usando três algarismos iguais que NÃO sejam o 4?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢   11 + 1 = 12   ₢

Quantas cervejas - charada matematica

    Estão num boteco, 40 homens batendo um papo, após mais um vitória do Grêmio, num disputado Grenal. Desse total, 25% tomou apenas uma cerveja. Dos outros 75%, metade tomou duas cervejas e a outra metade não tomou nenhuma.
Quantas cervejas foram tomadas no total pelos 40 homens?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢  40 cervejas   ₢

A idade dos irmãos - charada matematica

   Existem 5 irmãos,cada um tem 2 anos de diferença para o próximo mais velho e para o próximo mais novo ,se a soma da idade deles é de 80,quantos anos cada irmão tem?

Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢  12, 14, 16, 18, 20.

Soma absurda - charada matematica

Dez e dez não são vinte.
Mas mais cinquenta são onze.
Que soma é esta?


Para verificar a resposta clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢  É uma soma de unidade de tempo (horas e minutos). Veja: Dez e dez não são vinte, são 10 horas e 10 minutos. Somando 50 minutos temos 11 horas  ₢

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As pérolas do rajá - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um rajá deixou para as filhas certo número de pérolas e determinou que a divisão fosse feita do seguinte modo: a filha mais velha tiraria 1 pérola e um sétimo do que restasse; viria depois a segunda e tomaria para si 2 pérolas e um sétimo do restante; a seguir a terceira jovem se apossaria de 3 pérolas e um sétimo do que restasse. Assim sucessivamente.
   As filhas mais moças queixaram-se ao juiz alegando que por esse sistema complicado de partilha seriam fatalmente prejudicadas. O juiz — reza a tradição —, que era hábil na resolução de problemas, respondeu de imediato que as reclamantes estavam enganadas; a divisão proposta pelo velho rajá era justa e perfeita. E ele tinha razão. Feita a partilha, cada uma das herdeiras recebeu o mesmo número de pérolas. Pergunta-se: quantas eram as pérolas e quantas filhas tinha o rajá?

Para verificar a solução, clique, segure e arraste o mouse entre as figuras abaixo.

₢   As pérolas eram em número de 36 e deviam ser repartidas por 6 pessoas. A primeira tirou uma pérola e mais um sétimo de 35, isto é, 5; logo tirou 6 pérolas. A segunda, das 30 que encontrou, tirou 2 mais um sétimo de 28, que é 4; logo tirou 6. A terceira, das 24 que encontrou tirou 3 mais um sétimo de 21 ou 3. Tirou, portanto, 6. A quarta, das 18 que encontrou, tirou 4 e mais um sétimo de 14. E um sétimo de 14 e 2. Recebeu também 6 pérolas. A quinta encontrou 12 pérolas; dessas 12 tirou 5 e um sétimo de 7, isto é, 1; logo tirou 6. A filha mais moça recebeu, por fim, as 6 pérolas restantes.  ₢

O problema das árvores - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Em um terreno de forma quadrada um proprietário fizera erguer uma casa. Nesse terreno existiam, plantadas segundo a disposição regular, 15 árvores.
   Como dividir o terreno em 5 partes iguais em forma e embgrandeza, de modo que cada uma dessas partes contenham o mesmo número de árvores?






 

a solução




 
para este desafio




 
esta representada



 

na figura abaixo





 

Um grande número - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Denomina-se fatoríal de um número ao produto dos números naturais desde 1 até esse número.
   Assim, por exemplo, o fatorial de 5 é dado pelo produto

1 x 2 x 3 x 4 x 5 .

   Essa expressão é indicada abreviadamente pela notação 5! que se lê: fatorial de 5.
   Determinemos os fatoriais de alguns números:

3! = 6
4! = 24
5 ! = 120
9! = 362880
   Com auxílio do sinal de fatorial podemos escrever expressões numéricas muito interessantes.
   Calculemos, por exemplo, o fatorial de 362880, isto é, o produto de todos os números desde 1 até 362880, Esse produto é, como já sabemos, indicado pela notação

362880!
 
Esse número 362880 que aí figura é o fatorial de 9; podemos, portanto, substituí-lo pelo símbolo 9!. Temos pois:

362880! = (9!)!

  Esse número (9!)!, no qual figura um único algarismo igual a 9, se fosse calculado e escrito com algarismos de tamanho comum, teria cerca de 140 quilômetros de comprimento.
   É um número respeitável!

Multiplicação russa - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Aos antigos camponeses russos atribuem alguns matemáticos um processo especial de multiplicação, processo que nada tem de simples mas que não deixa de apresentar uma face curiosa.    Vamos supor que, movidos por uma desmedida excentricidade, resolvemos aplicar o sistema russo para obter o produto do número 36, pelo número 13.
   Escrevemos os dois fatores (36 e 13), um ao lado do outro, e um pouco afastados:

36   13

   Determinemos a metade do primeiro e o dobro do segundo, escrevendo os resultados em baixo dos fatores correspondentes:

36    13
18    26


   Procedamos do mesmo modo com os resultados obtidos; isto é, tomemos a metade do primeiro e o dobro do segundo:

36   13
18   26
9   52


   Vamos repetir a mesma operação: calcular a metade do número à esquerda e o dobro do número à direita. Como chegamos a um número ímpar (que no nosso caso é 9), devemos subtrair uma unidade e tomar a metade do resultado. De 9, tirando 1 fica 8, cuja metade é 4. E assim procedamos até chegarmos ao termo igual a 1 na coluna à esquerda.
Temos, portanto:

36   13
18   26
9   52 ( x )
4   104
2   208
1   416 (x)
   Somemos os números da coluna à direita que correspondem aos números ímpares da coluna à esquerda. (Esses números estão marcados com o sinal ( x ) . ) Essa soma será:

52 + 416 = 468

   O resultado assim obtido (468) será o produto do número 36 por 13.

   Ainda um exemplo: vamos multiplicar, por esse extravagante processo, o número 45 por 32.

45   32 ( x )
22   64
11   128 ( x )
5   256
2   512
1   1024 ( x )


   Somando os números (x), que correspondem aos termos ímpares da coluna à esquerda, obtemos o resultado 1440, que exprime o produto de 45 por 32. O chamado "processo dos camponeses russos", que acabamos de indicar, não passa de uma simples curiosidade aritmética, pois o processo que aprendemos nas nossas escolas pode ser muito burguês, mas não deixa de ser muitíssimo mais simples e mais prático.

Números perfeitos - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   A denominação de número perfeito é dada a um número inteiro quando esse número é igual à soma dos seus próprios divisores — excluindo-se, é claro, dentre esses divisores o próprio número.
   Assim, por exemplo, o número 28 apresenta cinco divisores menores que 28. São: 1, 2, 4, 7 e 14.
   A soma desses divisores é 28.

1 + 2 + 4 + 7 + 14 = 28

Logo, segundo a definição dada acima, o número 28 pertence à categoria dos números perfeitos.
   E entre os números perfeitos já calculados podemos citar:

6, 28, 496 e 8128

  Só conhecemos números perfeitos pares. Descartes acreditava na possibilidade de se determinar números perfeitos ímpares.

Paradoxo geométrico 64=65 - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Tomemos um quadrado de 64 casas e façamos a decomposição desse quadrado, como indica a figura, em trapézios retângulos e em triângulos. Reunindo esses trapézios e triângulos como vemos na figura II, vamos obter um retângulo de 13 por base e 5 de altura, isto é, um retângulo de 65 casas.
   Ora, como o retângulo das 65 casas foi formado pelas partes em que decompusemos o quadrado, o número de casas do retângulo deve ser precisamente igual ao número de casas do quadrado Logo, temos:

64 = 65

   Igualdade que exprime um absurdo. A sutileza desse sofisma consiste no seguinte: as partes em que o quadrado foi decomposto não formam precisamente um retângulo.
   Pela posição em que deviam ficar, os dois segmentos que formam a suposta diagonal do retângulo não são colineares. Há uma pequena diferença de ângulo, e entre os dois traços devia ficar um intervalo vazio equivalente precisamente a uma casa.



O problema das abelhas - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

  Veja que impressionante esta parte do livro que fala sobre as habilidades matematicas das abelhas...

  Afirma Maeterlinck, no seu famoso livro sobre as abelhas,
que esses animais, na construção de seus alvéolos, resolvem um
problema de alta matemática.
   Há nessa asserção certo exagero do escritor belga: o problema que as abelhas resolvem pode ser abordado, sem grande dificuldade, com os recursos da Matemática elementar.
Não nos importa, porém, saber se o problema é elementar
ou transcendente; a verdade é que esses pequeninos e laboriosos insetos resolvem um interessantíssimo problema por um artifício que chega a deslumbrar a inteligência humana.

   Todos sabem que a abelha constrói os seus alvéolos para neles depositar o mel que fabrica. Esses alvéolos são feitos de cera. A abelha procura, portanto, obter uma forma de alvéolos que seja a mais econômica possível, isto é, que apresente maior volume para a menor porção de material empregado.
   É preciso que a parede de um alvéolo sirva, também, ao alvéolo vizinho. Logo, o alvéolo não pode ter forma cilíndrica, pois do contrário cada parede só serviria a um alvéolo.
   Procuraram as abelhas uma forma prismática para os seus alvéolos. Os únicos prismas regulares que podem ser justapostos sem deixar interstício são: o triangular, o quadrangular e o hexagonal.
   Foi este último que as abelhas escolheram. E sabem por quê? Porque dos três prismas regulares A, B e C construídos com porção igual de cera, o prisma hexagonal é o que apresenta maior volume.
   Eis o problema resolvido pelas abelhas:
Dados três prismas regulares da mesma altura A (triangular),
B (quadrangular), C (hexagonal), tendo a mesma área lateral,
qual é o que tem maior volume?

   Uma vez determinada a forma dos alvéolos, era preciso fechálos,
isto é, determinar o meio mais econômico de cobrir os alvéolos.
A forma adotada foi a seguinte: o fundo de cada alvéolo é
constituído de três losangos iguais.14
   Maraldi, astrónomo do Observatório de Paris, determinou,
experimentalmente, com absoluta precisão, os ângulos desse losango
e achou 109°28', para o ângulo obtuso, e 70°32', para o
ângulo agudo. ,
   O físico Réaumur, supondo que as abelhas eram guiadas,
na construção dos alvéolos por um princípio de economia, propôs
ao geômetra alemão Koening, em 1739, o seguinte problema: Entre todas as células hexagonais, com o fundo formado de três losangos, determinar a que seja construída com a maior economia de material.
   Koening, que não conhecia os resultados obtidos por Maraldi, achou que os ângulos do losango do alvéolo matematicamente mais económico deviam ser 109°26' para o ângulo obtuso e 70°34' para o ângulo agudo.
   A concordância entre as medidas feitas por Maraldi e os resultados calculados por Koening era espantosa. Os geômetras concluíram que as abelhas cometiam, na construção dos seus alvéolos, um erro de 2' no ângulo do losango de fechamento.
   A adoção do fundo romboidal traz, sobre o de fundo plano, uma economia denum alvéolo em cada 50 que são construídos.
   Essa diferença é tão pequena que só pode ser apreciada com auxilio de instrumentos de precisão.

   Concluíram os homens de ciência que as abelhas erravam, mas entre o alvéolo que construíam e o alvéolo matematicamente certo havia uma diferença extremamente pequena. Fato curioso! Alguns anos depois (1743), o geômetra Mac Laurin retomou novamente o problema e demonstrou que Koening havia errado e que o resultado era traduzido precisamente pelos valores dos ângulos dados por Maraldi — 109°28' e 70°32'.  A razão estava, pois, com as abelhas. O matemático Koening é que havia errado!

Ilusão óptica geométrica - Livro Matematica divertida e curiosa ( Malba Tahan)

   Pedimos ao leitor que observe com atenção a figura abaixo, na qual aparece um quadrilátero formado por dois paralelogramos. Em cada um desses paralelogramos foi traçada uma diagonal.
   Qual das duas diagonais AB e BC é a maior?
   A figura parece mostrar que AB é maior do que BC


   Puro engano — consequência de uma ilusão de ótica. Os segmentos AB e BC são perfeitamente iguais.

O problema da piscina - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um clube dispunha de uma piscina de forma quadrada, tendo em cada vértice A, B, C, e D um poste de iluminação.  A diretoria do clube resolveu aumentar a piscina, tornando-a duas vezes maior e sem alterar a sua forma, isto é, conservando a forma de um quadrado.
   O aumento devia ser feito sem alterar a posição dos postes que continuariam junto à borda da piscina.




 a resposta




para este desafio




esta representada




no desenho




abaixo






Disposição curiosa - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Tomemos o quadrado de 4 e o quadrado de 34.

4² = 16
34² = 1156

   Notemos uma disposição curiosa: para se passar de 16 (quadrado de 4) a 1156 (quadrado de 34), é suficiente colocar o númeronb15 entre os algarismos de 16.
   Experimentemos agora colocar entre os algarismos do quadrado de 34, isto é, entre os algarismos de 1156 o número 15.  Vamos formar, desse modo, o número 111556 que é, precisamente, o quadrado de 334.
   É inútil levar adiante as nossas pesquisas. Já descobrimos uma disposição curiosa que apresentam os algarismos que formam os quadrados dos números, 4, 34, 334, 3334 etc. Cada um deles é obtido pela intercalação feita do número 15 entre os algarismos do anterior. Eis os resultados:

4² = 16
34² = 1156
334² = 111556
3334² = 11115556

   Será possível descobrirem-se formações análogas para outras séries de quadrados? Vale a pena, por exemplo, a experiência com os números 7, 67, 667 etc.

O problema das 90 maças - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um camponês tinha três filhas, e como quisesse, certa vez, pôr à prova a inteligência das jovens, chamou-as e disse-lhes: — Aqui estão 90 maçãs que vocês deverão vender no mercado.
   Maria, que é a mais velha, levará 50; Clara receberá 30, e Lúcia ficará com as 10 restantes. Se Maria vender 7 maçãs por um real, as outras deverão vender também pelo mesmo preço, isto é, 7 maçãs por um real; se Maria resolver vender a 30 centavos cada uma, será esse o preço pelo qual Clara e Lúcia deverão vender as maçãs que possuírem. O negócio deve ser feito de modo que todas as três apurem, com a venda das maçãs, a mesma quantia.
— E eu não posso dar de presente algumas das maçãs que levo? — perguntou Maria.
— De modo algum — replicou o velho camponês. — A condição por mim imposta é essa: Maria deve vender 50, Clara deve vender 30, e Lúcia só poderá vender 10. E pelo preço que Maria vender, as outras devem também vender. Façam a venda de modo que apurem, no final, quantias iguais.
   E como as moças se sentissem atrapalhadas, resolveram consultar, sobre o complicado problema, um mestre-escola que morava nas vizinhanças.
   O mestre-escola, depois de meditar durante alguns minutos, disse:
— Esse problema é muito simples. Vendam as maçãs conforme o velho determinou e chegarão ao resultado que ele pediu.
   As jovens foram ao mercado e venderam as maçãs; Maria vendeu 50; Clara vendeu 30 e Lúcia 10. O preço foi o mesmo para todas, e cada uma apurou a mesma quantia.
   Diga-nos agora o leitor como as moças resolveram a questão?

OBS: PARA FACILITAR UM POUCO. OS PREÇOS PODEM SER ALTERADOS, DESDE QUE AO MESMO TEMPO PARA AS TRÊS MOÇAS...AH, OS VALORES SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVOS, NÃO REPRESENTANDO NECESSARIAMENTE CONFORMIDADE COM A REALIDADE, OU SEJA, VOU DAR UM EXEMPLO, O PREÇO PODE INICIAR COM 1 CENTAVO A MAÇA E TERMINAR COM 10 REAIS, O IMPORTANTE AQUI É DESCOBRIR OS VALORES QUE SATISFAÇAM O DESEJO DO VELHO SÁBIO.

Para verificar a resposta, clique, segure e arraste o mouse entre as duas figuras abaixo.

₢  Maria iniciou a venda fixando o preço de 7 maçãs por um real. Vendeu desse modo 49 maçãs, ficando com uma de resto, e apurou nessa primeira venda 7 reais. Clara, obrigada a ceder as maçãs pelo mesmo preço, vendeu 28 por 4 reais, ficando com duas de resto. Lúcia, que dispunha de 10 maçãs, vendeu sete
por um real  ficando com 3 de resto. A seguir, Maria vendeu a maçã com que ficara por 3 reais. Clara, segundo a condição imposta pelo pai, vendeu as duas maçãs que ainda possuía pelo novo preço, isto é, a 3 reais cada uma, obtendo 6 reais, e Lúcia vendeu as três maçãs de resto por 9 reais, isto é, também a 3 reais cada uma. Terminado o negócio, como é fácil verificar, cada uma das moças apurou  10 reais  ₢

Frase da semana

   "O mundo está que nem um jogo de xadrêz: até pouco só se falava do rei e da rainha, depois beatificaram o bispo, ai deram xeque mate em quem derrubou as duas torres e o pião continua trabalhando que nem um cavalo"

terça-feira, 10 de maio de 2011

A praça quadrangular - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um proprietário possuía um terreno A B C D com a forma
exata de um quadrado. Vendeu uma quarta parte à prefeitura,
e essa quarta parte A G F E tinha também a forma de um quadrado.
   A parte restante devia ser repartida em quatro partes que fossem
iguais em forma e em tamanho.
   Como resolver esse problema?





a solução




para este problema




esta logo aqui




na figura




abaixo





Adivinhação matematica - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Coloque a mesa várias cartas dispostas como indica a figura.
   Algumas das cartas (três, por exemplo) são postas em linha reta, e as outras formam uma curva que se fecha sobre a linha formada pelas primeiras.



   Isso feito, pede-se a uma pessoa que pense num número qualquer e conte, a partir da carta A, tantas cartas quantas forem as unidades desse número; e que a partir da última carta obtida retroceda, no caminho indicado pela seta 2, tantas cartas quantas forem as unidades do número pensado.
   Podemos "adivinhar" imediatamente a carta a que a pessoa chegou sem conhecer o número e sem ver, muito menos, realizar as operações que acabamos de indicar.
   Vamos supor que a pessoa tenha, por exemplo, pensado no número 8. Contando 8 a partir de A (seta 1), ela irá parar na carta C; retrocedendo 8 cartas a partir de C (seguindo a seta 2), ela irá fatalmente parar na carta indicada por uma cruz.
   Para se saber a carta final deve-se contar de B (seta 2) tantas
cartas quantas forem aquelas que estiverem em linha reta fora
da curva.
   Convém alterar sempre, depois de cada adivinhação feita, não só o número de cartas dispostas em linha reta como também o número de cartas que formam a curva.

O problema da prancha - Livro Matematica divertida e curiosa (Malba Tahan)

   Um carpinteiro possui uma prancha de 0,80m de comprimento
e 0,30m de largura.
   Quer cortá-la em dois pedaços iguais de modo a obter uma peça
retangular que tenha 1,20m de comprimento e 0,20m de largura.



resposta

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abaixo




   A prancha deve ser cortada, como indica a linha vermelha,
nos pedaços A e B, e esses pedaços deverão ser dispostos conforme
indica a figura.

 



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