quarta-feira, 23 de junho de 2010

Confusão familiar

   Encarregado da busca de um desaparecido, o delegado deparou com a seguinte carta:
" Senhor delegado: não precisa preocupar-se com meu desaparecimento. E dou-lhe os motivos para minha fuga da cidade e da familia. Veja, Sr delegado: tive a desgraça de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se o soubesse, jamais o teria feito. Meu pai, para maior desgraça, era viúvo. Enamorou-se e casou com a filha de minha mulher, de forma que minha esposa se tornou sogra de meu pai. Minha enteada se converteu em minha mãe, e meu pai era ao mesmo tempo meu genro. Há pouco tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que era meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que eu era avô de meu irmão. Com  o correr do tempo, minha mulher também deu à luz a um menino, que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do meu filho. Assim, minha mulher era sogra de sua própria filha. Eu sou, em troca, pai de minha mãe, e meu pai e sua mulher são meus filhos. meu pai e meu filho são irmãos, minha mulher é minha avó, já que é mãe do meu pai, e além disso, eu sou o meu próprio avô. Sr delegado: fujo de tudo, porque não sei mais quem sou ."

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