quinta-feira, 3 de junho de 2010
Cornolândia
Até hoje as mulheres de Cornolândia veneram a rainha Josefina, que governou o país em uma época remota. Naquele tempo, a Cornolândia era uma comunidade tão pequena que qualquer barulho mais alto, como um tiro, era ouvido em todas as casas. Durante o reinado de Josefina, todas as cornulandesas obedeciam às suas ordens sem pestanejar. Certa vez, preocupada com o comportamento de alguns homens do reino, que traíam suas mulheres na maior cara de pau, a rainha reuniu o conselho feminino na praça principal. Ela disse: - existe pelo menos um marido infiel no reino. Todas mulheres sabem quais são os homens infiéis, mas nenhuma sabe da infidelidade do próprio marido. Vocês estão proibidas de discutir o assunto umas com as outras. Quando uma uma mulher tiver certeza que o seu marido a trai, deve matá-lo com um tiro precisamente à meia-noite do dia da descoberta. Seguiram-se 34 noites silenciosas. Na trigésima quinta noite, ouviram-se tiros. Quantos homens foram mortos ?
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RESPOSTA : O número de mortos é 35. deve-se seguir o seguinte raciocinio: Se apenas um marido fosse infiel, sua mulher seria a única a não saber de nenhuma traição, e descobriria imediatamente a traiçaõ do próprio marido e o mataria na primeira noite. No caso de dois ho9mens infiéis, as duas mulheres traidas seriam as únicas a achar que haveria somente um adultério no reino. se não se ouviram tiros na primeira noite, elas concluiriam que seus maridos as passavam pra trás e os matariam na segunda noite. O numero de noites transcorridas seria sempre igual ao numero de adúlteros assassinados. No caso de Cornulândia, 35 mulheres achavam que havia somente 34 maridos infiéis ( asrestantes conheciam todos os adúlteros). Se ao final do dia 34 ninguém havia sido baleado, era sinal de que os maridos dessas 35 mulheres eram os maridos traidores.
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