O místico Ramakrishna começou a dedicar-se à vida espiritual desde a idade de dezesseis anos. No começo, chorava amargamente por não conseguir nenhum resultado - apesar de sua dedicação ao trabalho no templo.
Quando já era famoso, um amigo lhe perguntou sobre esta etapa de sua existência. Ramakrishna respondeu.
-Se um ladrão passasse a noite em uma sala, com apenas uma parece fina separando-o de um quarto cheio de ouro, ele conseguiria dormir? Ficaria acordado a noite inteira, arquitetando planos. Quando eu era jovem, desejava Deus mais ardentemente do que o ladrão desejaria aquele ouro, e me custou muito a aprender a maior virtude da busca espiritual: a paciência.”
Desafios, mistérios interessantes, testes, ilusões de óptica, enigmas, jogos, puzzles, videos e muito mais. Você foi convocado a participar desse blog que é uma academia para o cérebro, aproveite... ATENÇÃO - Algumas soluções estão nos comentários de postagem.
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
O pão que caiu do lado errado
Nossa tendência é sempre acreditar que tudo que fazemos sempre tende a dar errado – já que achamos que somos incapazes de merecer uma benção. Eis uma interessante história a respeito:
Um homem tomava despreocupadamente seu café da manhã. De repente, o pão onde acabara de passar manteiga, caiu no chão.
Qual foi sua surpresa quando, ao olhar para baixo, viu que a parte onde tinha passado a manteiga estava virada para cima! O homem achou que tinha presenciado um milagre: animado, foi conversar com seus amigos sobre o ocorrido – e todos ficaram surpresos, porque o pão, quando cai no solo, sempre fica com a parte da manteiga virada para baixo, sujando tudo.
- Talvez você seja um santo – disse um. – E está recebendo um sinal de Deus.
A história logo correu a pequena aldeia, e todos se puseram a discutir animadamente o ocorrido: como é que, contrariando tudo o que se dizia, o pão daquele homem tinha caído no chão daquela maneira? Como ninguém conseguia encontrar uma resposta adequada, foram procurar um Mestre que morava nas redondezas, e contaram a história.
O Mestre pediu uma noite para rezar, refletir, pedir inspiração Divina. No dia seguinte, todos foram até ele, ansiosos pela resposta.
- É uma solução muito simples – disse o mestre. – Na verdade, o pão caiu no chão exatamente como devia cair; a manteiga é que havia sido passada no lado errado.
Um homem tomava despreocupadamente seu café da manhã. De repente, o pão onde acabara de passar manteiga, caiu no chão.
Qual foi sua surpresa quando, ao olhar para baixo, viu que a parte onde tinha passado a manteiga estava virada para cima! O homem achou que tinha presenciado um milagre: animado, foi conversar com seus amigos sobre o ocorrido – e todos ficaram surpresos, porque o pão, quando cai no solo, sempre fica com a parte da manteiga virada para baixo, sujando tudo.
- Talvez você seja um santo – disse um. – E está recebendo um sinal de Deus.
A história logo correu a pequena aldeia, e todos se puseram a discutir animadamente o ocorrido: como é que, contrariando tudo o que se dizia, o pão daquele homem tinha caído no chão daquela maneira? Como ninguém conseguia encontrar uma resposta adequada, foram procurar um Mestre que morava nas redondezas, e contaram a história.
O Mestre pediu uma noite para rezar, refletir, pedir inspiração Divina. No dia seguinte, todos foram até ele, ansiosos pela resposta.
- É uma solução muito simples – disse o mestre. – Na verdade, o pão caiu no chão exatamente como devia cair; a manteiga é que havia sido passada no lado errado.
O caminho do meio
O monge Lucas, acompanhado de um discípulo, atravessava uma aldeia. Um velho perguntou ao asceta:
- Santo homem, como me aproximo de Deus?
- Divirta-se. Louve o Criador com sua alegria - foi a resposta.
Os dois continuaram a caminhar. Neste momento, um jovem aproximou-se.
- O que faço para me aproximar de Deus?
- Não se divirta tanto - disse Lucas.
Quando o jovem partiu, o discípulo comentou:
- Parece que o senhor não sabe direito se devemos ou não devemos nos divertir.
- A busca espiritual e' uma ponte sem corrimão atravessando um abismo – respondeu Lucas. - Se alguém esta' muito perto do lado direito, eu digo 'para a esquerda!' Se aproximam-se do lado esquerdo, eu digo 'para a direita!'. Os extremos nos afastam do Caminho.
- Santo homem, como me aproximo de Deus?
- Divirta-se. Louve o Criador com sua alegria - foi a resposta.
Os dois continuaram a caminhar. Neste momento, um jovem aproximou-se.
- O que faço para me aproximar de Deus?
- Não se divirta tanto - disse Lucas.
Quando o jovem partiu, o discípulo comentou:
- Parece que o senhor não sabe direito se devemos ou não devemos nos divertir.
- A busca espiritual e' uma ponte sem corrimão atravessando um abismo – respondeu Lucas. - Se alguém esta' muito perto do lado direito, eu digo 'para a esquerda!' Se aproximam-se do lado esquerdo, eu digo 'para a direita!'. Os extremos nos afastam do Caminho.
A CIDADE E O EXÉRCITO
Conta a lenda que, indo em direção a Poitiers com seu exército, Joana D’Arc encontrou – no meio da estrada – um menino brincando com terra e galhos secos.
- O que você está fazendo? – perguntou Joana D’Arc.
- Não vê? – respondeu o menino. – Isto é uma cidade.
- Ótimo - disse ela. – Agora, por favor, saia do meio da estrada, que eu preciso passar com meus homens.
O menino levantou-se, irritado, e colocou-se diante dela.
- Uma cidade não se move. Um exército pode destruí-la, mas ela não sai do lugar.
Sorrindo com a determinação do garoto, Joana D’Arc ordenou que seu exército saísse da estrada e contornasse a “construção”.
- O que você está fazendo? – perguntou Joana D’Arc.
- Não vê? – respondeu o menino. – Isto é uma cidade.
- Ótimo - disse ela. – Agora, por favor, saia do meio da estrada, que eu preciso passar com meus homens.
O menino levantou-se, irritado, e colocou-se diante dela.
- Uma cidade não se move. Um exército pode destruí-la, mas ela não sai do lugar.
Sorrindo com a determinação do garoto, Joana D’Arc ordenou que seu exército saísse da estrada e contornasse a “construção”.
ONDE DEUS RESIDE
O grande rabino Yitzhak Meir, quando ainda estudava as tradições de seu povo, escutou um de seus amigos dizer, em tom de brincadeira:
- Eu lhe dou uma moeda se você conseguir me dizer onde Deus mora.
- E eu lhe darei duas moedas, se você me disser onde Deus não mora – respondeu Meir.
- Eu lhe dou uma moeda se você conseguir me dizer onde Deus mora.
- E eu lhe darei duas moedas, se você me disser onde Deus não mora – respondeu Meir.
NASRUDIN SEMPRE ESCOLHE ERRADO
Todos os dias Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque: mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor.
A história correu pelo condado. Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor.
Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o num canto da praça, disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro, e não será considerado idiota pelos outros.
- O senhor parece ter razão - respondeu Nasrudin. - Mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.
“Não ha' nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente".
A história correu pelo condado. Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor.
Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o num canto da praça, disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro, e não será considerado idiota pelos outros.
- O senhor parece ter razão - respondeu Nasrudin. - Mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.
“Não ha' nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente".
O QUE MAIS SE PREOCUPAVA
O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: “a criança que mais se preocupa com os outros”.
O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal,, em lágrimas, garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo, e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
- Nada – disse o menino. – Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajuda-lo a chorar.
O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal,, em lágrimas, garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo, e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
- Nada – disse o menino. – Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajuda-lo a chorar.
A JANELA E O ESPELHO
Um jovem muito rico foi ter com um rabi, e lhe pediu um conselho para orientar a vida. Este o conduziu até a janela e perguntou-lhe:
- O que vês através dos vidros?
- Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o rabi mostrou-lhe um grande espelho e novamente o interrogou:
- Olha neste espelho e dize-me agora o que vês.
- Vejo-me a mim mesmo.
- E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos da mesma matéria prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma fina camada de prata colada a vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa. Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pobre, vias os outros e tinhas compaixão por eles. Coberto de prata – rico – vês apenas a ti mesmo. Só valerás alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros.
- O que vês através dos vidros?
- Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o rabi mostrou-lhe um grande espelho e novamente o interrogou:
- Olha neste espelho e dize-me agora o que vês.
- Vejo-me a mim mesmo.
- E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos da mesma matéria prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma fina camada de prata colada a vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa. Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pobre, vias os outros e tinhas compaixão por eles. Coberto de prata – rico – vês apenas a ti mesmo. Só valerás alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros.
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